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A Alquimia traz uma metáfora, mas não só...

  • Ameena (Jacqueline Gagliardi)
  • 22 de jan. de 2019
  • 4 min de leitura

Normalmente quando ouvimos a palavra alquimia, rapidamente sobrevém do fundo do inconsciente coletivo à nossa mente a ideia da transformação do chumbo em ouro. Apesar de registros alquímicos terem sido encontrados no Egito por volta de 3.000 anos antes de Cristo, com o considerado pai da Alquimia, Hermes Trismegistus, essa ideia da transmutação da matéria surgiu na idade média com alquimistas notáveis como Nicolas Flamel. Tendo ou não conseguido essa proeza, o foco de fato dos verdadeiros alquimistas é a transmutação da matéria bruta imperfeita que somos, enquanto imersos na ignorância de nós mesmos (chumbo) em consciência pura (ouro).


Mais recentemente no início do século XX, Carl Gustav Jung descobriu na alquimia uma “luxuriante teia de imagens” como um mapa para a compreensão dos complexos conteúdos da psique. Para o grande psicólogo, que desvendara para nós o inconsciente coletivo, a alquimia era a contraparte histórica da sua psicologia do inconsciente.


A alquimia pode ser entendida de fato como uma grande metáfora da jornada humana em direção à sua purificação, ou no termo de Jung, à sua individuação, que significa torna-se Si mesmo, inteiro, um indivíduo (aquele que não se divide), representado alegoricamente na alquimia na figura do andrógeno. Mas a alquimia não é somente um conjunto de símbolos abstratos.


Quando pensamos em metáfora estamos circulando no plano sutil da mente, da comparação, de um mapa da alma. Mas esse conhecimento hermético há muito tem se materializado em forma de curas com as descobertas alquímicas. Os alquimistas foram médicos, astrólogos, físicos, engenheiros, químicos, matemáticos, anatomistas, artistas, cientistas, e normalmente quase tudo isso junto, como Paracelsus e Leonardo da Vinci. Por isso a alquimia é considerada a mãe, a matriz de diversas áreas do conhecimento que hoje foram separadas da sua essência, da sua fonte original hermética (de Hermes Trismegistus) que revelara “O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa. E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas”.


Há mais de 20 anos todo esse conhecimento deixado a nós, como herança dos grandes alquimistas, começou a ser concretizado, transposto para a materialidade em forma de um elaborado sistema de cura. Há alquimistas entre nós agora em pleno século XXI. Sim, eles já chegaram! Na verdade, nunca deixaram de chegar e estar, mudaram a vestimenta, apararam a barba, mas ainda trabalham em prol do aperfeiçoamento da vida humana com a ajuda da natureza. É o caso do brasileiro Joel Aleixo, criador do Sistema de Florais que leva o seu nome. Joel tem realizado essa façanha de transpor para a matéria em forma de medicamentos florais os tratados dos grandes alquimistas da história, como Paracelsus, Nicolas Flamel, John Dee e outros luminares da tecnologia como o Nikola Tesla. É um sistema de cura complexo, que hoje conta com mais de 12 níveis diferentes de tratamento, cada nível de seus florais sutis aponta para um nível, uma camada de consciência do ser humano, já que somos multidimensionais.


Somos espírito, encarnados num corpo e temos uma mente que faz (ou pelo menos tenta ou deveria!) a comunicação entre essas duas outras instâncias. O que conquistamos quando fazemos a terapia alquímica é que a nossa mente passa a traduzir de fato o sonho do nosso espírito para o nosso corpo produzir a química para essa realização maior do Ser. Quando corpo-mente-espírito andam juntos na mesma direção nos curamos, já que é o desencontro deles a causa do nosso sofrimento e do adoecimento físico, mental e espiritual.


Tomar os florais elaborados a partir dos princípios alquímicos é como tomar a metáfora, é como ter todos esses quase cinco mil anos de conhecimento em forma líquida circulando em nós, deixando que nos limpe daquilo que não somos e que impede o livre florescer da nossa essência. Assim tomamos a alquimia para equilibrar as nossas emoções do dia-a-dia (Kit Primus); para equilibrar nosso temperamento (Ki 4 Elementos); para limpar traumas intrauterinos (Kit Traumas Intrauterinos); para nos liberar de condicionamentos ancestrais de nossa linhagem materna e paterna (Kit DNA); para nos sincronizarmos com Gaia, aumentando nossa imunidade contra agentes parasitários (Kit Phoenix e Pletorim); para limpar e equilibrar profundamente os elementos e substâncias do pensar, sentir e agir (Kit Tártarus e Trindade); para tomar consciência do nosso predestino, de nossas fluências e desafios espirituais (Kit Zodiacal); para alinhar a mulher com o seu processo criativo, Gaia e a maternidade (Kit Matrix); para fluir na potencialidade dos 12 arquétipos, limpando dificuldades mais profundas (Kit Vitriol); para equilibrar o espírito em relação à matéria, ao tempo e ao espaço, nos colocando no momento certo, no lugar certo, com a pessoa certa, fazendo a coisa certa (Kit Tórus); para nos alinhar com a força dos elementais e estarmos mais conectados ao mundo que nos cerca, respondendo de maneira mais consciente e assertiva às oportunidade da vida (BioTesla); e ... essa lista só cresce, Joel Aleixo acabou de elaborar em setembro de 2018 outro nível de cura com o Kit Telômeros.


A terapia alquímica é isso, é viva, atualizada aos nossos tempos considerando nossos medos e anseios contemporâneos, é rica e os seus resultados são incrivelmente reais. Mas como diz o próprio Joel Aleixo, o floral no processo de tomada de consciência e transformação faz 50%, os outros 50% é o encontro terapêutico que proporciona. Então os convido a não cair na tentação do vício dos nossos tempos que é o pensamento consumista, pois até mesmo a cura pode ser alvo desse hábito disfuncional. Não há milagres, toda transformação real exigirá do adepto comprometimento e desejo real de cura, participação ativa e atenta a si mesmo. O elixir só se torna vivo dentro daqueles que estiverem abertos e receptivos, àqueles que querem se tornar alquimistas de si mesmos. Para esses a alquimia não será só uma metáfora!

Referência: Anatomia da Psique – Edward F. Edinger e O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia – Três Iniciados.

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